domingo, 1 de junho de 2008

Correndo no frio

Estou pensando, ultimamente, sobre um monte de coisas.
Ontem estive inquieto, queria ter alguma coisa pra fazer - mas não tinha, por mais que eu procurasse. Tentei ler, jogar, comer, assistir, deitar, procurar, mas não tinha nada que eu pudesse fazer para ficar quieto; o bom é que achei algumas coisas no caminho, e acredito que vão ser úteis daqui há algum tempo, tempinho.
Tenho pensado também sobre o que eu planejava, o que eu já fiz, o que estou fazendo e no que está se tornando esse não-espaço aqui, esse blog. Será que ele é mesmo uma Complementação Humana (só que ao contrário, como indicado no subtítulo [os subtítulos, observem bem, foram os meus primeiros passos no caminho antropológico])? Não sei, acho até que não. Isso não precisa ser necessariamente ruim; talvez nem desnecessariamente bom. Só queria saber um pouco mais das coisas.
Não sei bem o que fazer, nem sei se tenho opções. Criei uma pequena dependência da bicicleta para vencer qualquer distância maior que dezenas de metros em espaço aberto; tem o frio, tem a chuva, tem a preguiça, tem a falta de dinheiro. Mas tem o amor também, acho até que sempre teve, e que, como não cabe dentro de mim, talvez eu possa usar pra ir mais rápido. Vou tentar não deixar passar dos 18, a não ser por motivos de força maior.
Tem a coisa com o tempo também, que eu não entendo. Eu me esforço, faço planos e me programo, mas as coisas não acontecem. Sou tentado a pensar que não é tempo, é clima - mesmo que as pessoas usem essas duas palavras como sinônimo às vezes, elas não são, nem o sentido que eu quis usar é similar ao que as pessoas usam para gerar uma similaridade que não existe.
A coisa da poesia ainda está na minha cabeça, com todas as implicações que isso tem; talvez até mais as implicações do que a coisa em sí. Não sei se quero dar mais atenção a isso, mas não consigo dar menos.
Nota mental: quando o computador não colaborar, não desconte no teclado, isso pode gerar dores musculares depois, pela dificuldade de digitar com as teclas dificultando. Nem sei pra que nota mental, não vai adiantar mesmo - afinal, eu não socaria violentamente o teclado se pudesse usar a memória e, conseqüentemente, a razão.
A gramática vai mudar, e eu vou me foder com isso. Foder ou fuder? Não, eu não fiz referência jocosa à mudança gramatical, mas foi questão de sentido mesmo, tipo "foder = nem ligo" ou "foder = me dar mal"?
Mesmo não gostando disso, percebí que tem vezes que eu ajudo mais não estando presente. Saco!

2 comentários:

Anônimo disse...

É, correr no frio é bom. E com amor é mais rápido...
:)

Unknown disse...

cara, o norte é pra lá.

grande abraço.